Talvez você tenha chegado a essa página precisando ouvir uma palavra de conforto. Talvez seu coração hoje esteja sofrido. Talvez as dores o incomodem. Talvez a dor na alma seja intensa. E talvez você tenha até medo de continuar. Dias em que se pensa em desistir. Dias em que as lágrimas tendem a cair... Então ouça essa música e depois veja o que ela fala, leia sua história e perceba o quanto Deus é maravilhoso, mesmo quando nós não entendemos os seus caminhos. E que isso possa te confortar.
Quando a paz, como um rio, visitar meu caminho,
Quando tristezas agitarem como vagas do mar,
Qualquer que seja minha porção, Tu me ensinaste a dizer:
Tudo está bem, tudo está bem em minha alma!
Tudo está bem (tudo está bem),Embora Satanás possa me esbofetear, embora provações possam vir,
Em minha alma (em minha alma).
Tudo está bem, tudo está bem em minha alma.
Deixo essa bendita segurança me controlar:
Que Cristo considerou meu estado desamparado,
E verteu Seu Próprio sangue por minha alma.
Tudo está bem (tudo está bem),Meu pecado – oh, bênção deste glorioso pensamento -
Em minha alma (em minha alma).
Tudo está bem, tudo está bem em minha alma.
Meu pecado, não em parte, mas totalmente,
Está pregado na cruz, e eu não o carrego mais:
Louva ao Senhor, louva ao Senhor, oh, minha alma!
Tudo está bem (tudo está bem),E, Senhor, vem o dia quando minha fé será vista.
Em minha alma (em minha alma).
Tudo está bem, tudo está bem em minha alma.
As nuvens serão enroladas como um pergaminho,
A trombeta ressoará e o Senhor descerá,
E mesmo então, tudo está bem em minha alma.
Tudo está bem (tudo está bem),
Em minha alma (em minha alma).
Tudo está bem, tudo está bem em minha alma.
A HISTÓRIA DE HORATIO SPAFFORD
Este hino foi escrito por um advogado de Chicago, Horatio G. Spafford. Você deve pensar que pra escrever uma canção de adoração intitulada ‘Tudo Está Bem em Minha Alma’ você tem que no mínimo ser um rico e bem-sucedido advogado de Chicago. Mas as palavras: “Quando tristezas agitarem como vagas do mar … tudo está bem em minha alma” não foram escritas durante o período mais feliz da vida de Spafford. Pelo contrário, elas vieram de um homem que sofreu uma tragédia pessoal quase inimaginável.
Horatio G. Spafford e sua esposa, Anna, eram muito bem conhecidos na Chicago da década de 1860. E isso não apenas por causa da carreira de advogado e dos esforços nos negócios. Os Spafford eram também proeminentes apoiadores e amigos próximos de D. L. Moody, o famoso pregrador. Em 1870, contudo, as coisas começaram a ir mal. O filho único dos Spafford morreu de escarlatina com quatro anos de idade. Um ano depois, foi o fogo em vez da febre que golpeou. Horatio investiu pesado em propriedades nas margens do Lago Michigan. Em 1871, cada um desses investimentos foi varrido pelo grande Incêndio de Chicago.
Ciente do impacto que esses desastres causaram na família, Horatio decidiu levar sua esposa e quatro filhas pra passar férias na Inglaterra. E não só eles precisavam descansar – D. L. Moody precisava de ajuda. Ele estava viajando pela Britânia em uma de suas grandes campanhas evangelísticas. Horatio e Anna planejaram se juntar a Moody no final de 1873. Assim, os Spafford viajaram para New York em Novembro, de onde seguiriam no vapor francês ‘Ville de Havre’ através do Atlântico. Assim que iam subir a bordo, um negócio de última hora forçou Horatio a se atrasar. Sem querer arruinar as férias da família, Spafford persuadiu sua família a continuar a viagem como o planejado. Ele seguiria posteriormente. Decidido isto, Anna e suas quatro filhas navegaram para leste em direção a Europa enquanto Spafford retornou para oeste, para Chicago. Só nove dias mais tarde, Spafford recebeu um telegrama de sua esposa em Wales. Ele dizia: “Sobrevivi sozinha.”
No dia 2 de Novembro de 1873, o ‘Ville de Havre’ colidiu com ‘O Lochearn’, uma embarcação inglesa. Ele afundou em apenas 12 minutos, ceifando a vida de 226 pessoas. Anna Spafford permaneceu bravamente no convés, com suas filhas Annie, Maggie, Bessie e Tanetta se agarrando desesperadamente a ela. Sua última lembrança foi de seu bebê sendo arrancado violentamente de seus braços pela força das águas. Anna só escapou do destino de suas filhas por causa de uma prancha de madeira que flutuou sob seu corpo inconsciente e a manteve na superfície. Quando os sobreviventes do naufrágio foram resgatados, a primeira reação da Sra. Spafford foi de completo desespero. Então ela ouviu uma voz lhe dizendo: “Você foi poupada por um propósito.” E ela imediatamente se lembrou das palavras de um amigo: “É fácil ser agradecido e bom quando você tem tanto, mas cuidado pra não ser um amigo-de-tempo-bom de Deus.”
Ao ouvir a notícia terrível, Horatio Spafford embarcou no primeiro navio pra New York pra se juntar a sua esposa enlutada. Bertha Spafford (a quinta filha de Horatio e Anna, nascida depois) explicou que durante a viagem do seu pai, o capitão do navio o chamou para a sala de controle. “Um cálculo cuidadoso foi feito”, ele disse, “e eu creio que estamos agora passando pelo lugar onde o de Havre naufragou. A água tem três milhas (4,82 km) de profundidade.” Horatio então retornou à sua cabine e redigiu a letra desse grande hino.
As palavras que Spafford escreveu naquele dia vêm de 2 Reis 4:26. Elas ecoam a resposta da mulher sunamita à morte repentina de seu único filho. Embora nós saibamos que “sua alma estava em amargura”, ela ainda mantém seu “tudo está bem”. E a canção de Spafford revela um homem cuja confiança no Senhor era tão à prova de oscilações como a dela.
Sua adoração não depende apenas do que ele sente. “Qualquer que seja minha porção”, ele diz, faça chuva ou faça sol, prazer ou dor, sucesso ou fracasso, “Tu me ensinaste a dizer: / Tudo está bem, tudo está bem em minha alma.”
Nem sua adoração se centra nele mesmo. Ele focaliza o que Deus já fez (”Oh, bênção deste glorioso pensamento / Meu pecado … está pregado na cruz, e eu não o carrego mais”) e o que Deus fará no futuro (”Senhor, vem o dia quando minha fé será vista / A trombeta ressoará e o Senhor descerá”).
De fato, a adoração de Spafford nos traz de volta ao resultado final: ao fim do dia, venha o inferno ou o dilúvio, é “essa bendita segurança” que nos mantém firmes!
Ciente do impacto que esses desastres causaram na família, Horatio decidiu levar sua esposa e quatro filhas pra passar férias na Inglaterra. E não só eles precisavam descansar – D. L. Moody precisava de ajuda. Ele estava viajando pela Britânia em uma de suas grandes campanhas evangelísticas. Horatio e Anna planejaram se juntar a Moody no final de 1873. Assim, os Spafford viajaram para New York em Novembro, de onde seguiriam no vapor francês ‘Ville de Havre’ através do Atlântico. Assim que iam subir a bordo, um negócio de última hora forçou Horatio a se atrasar. Sem querer arruinar as férias da família, Spafford persuadiu sua família a continuar a viagem como o planejado. Ele seguiria posteriormente. Decidido isto, Anna e suas quatro filhas navegaram para leste em direção a Europa enquanto Spafford retornou para oeste, para Chicago. Só nove dias mais tarde, Spafford recebeu um telegrama de sua esposa em Wales. Ele dizia: “Sobrevivi sozinha.”
No dia 2 de Novembro de 1873, o ‘Ville de Havre’ colidiu com ‘O Lochearn’, uma embarcação inglesa. Ele afundou em apenas 12 minutos, ceifando a vida de 226 pessoas. Anna Spafford permaneceu bravamente no convés, com suas filhas Annie, Maggie, Bessie e Tanetta se agarrando desesperadamente a ela. Sua última lembrança foi de seu bebê sendo arrancado violentamente de seus braços pela força das águas. Anna só escapou do destino de suas filhas por causa de uma prancha de madeira que flutuou sob seu corpo inconsciente e a manteve na superfície. Quando os sobreviventes do naufrágio foram resgatados, a primeira reação da Sra. Spafford foi de completo desespero. Então ela ouviu uma voz lhe dizendo: “Você foi poupada por um propósito.” E ela imediatamente se lembrou das palavras de um amigo: “É fácil ser agradecido e bom quando você tem tanto, mas cuidado pra não ser um amigo-de-tempo-bom de Deus.”
Ao ouvir a notícia terrível, Horatio Spafford embarcou no primeiro navio pra New York pra se juntar a sua esposa enlutada. Bertha Spafford (a quinta filha de Horatio e Anna, nascida depois) explicou que durante a viagem do seu pai, o capitão do navio o chamou para a sala de controle. “Um cálculo cuidadoso foi feito”, ele disse, “e eu creio que estamos agora passando pelo lugar onde o de Havre naufragou. A água tem três milhas (4,82 km) de profundidade.” Horatio então retornou à sua cabine e redigiu a letra desse grande hino.
As palavras que Spafford escreveu naquele dia vêm de 2 Reis 4:26. Elas ecoam a resposta da mulher sunamita à morte repentina de seu único filho. Embora nós saibamos que “sua alma estava em amargura”, ela ainda mantém seu “tudo está bem”. E a canção de Spafford revela um homem cuja confiança no Senhor era tão à prova de oscilações como a dela.
Sua adoração não depende apenas do que ele sente. “Qualquer que seja minha porção”, ele diz, faça chuva ou faça sol, prazer ou dor, sucesso ou fracasso, “Tu me ensinaste a dizer: / Tudo está bem, tudo está bem em minha alma.”
Nem sua adoração se centra nele mesmo. Ele focaliza o que Deus já fez (”Oh, bênção deste glorioso pensamento / Meu pecado … está pregado na cruz, e eu não o carrego mais”) e o que Deus fará no futuro (”Senhor, vem o dia quando minha fé será vista / A trombeta ressoará e o Senhor descerá”).
De fato, a adoração de Spafford nos traz de volta ao resultado final: ao fim do dia, venha o inferno ou o dilúvio, é “essa bendita segurança” que nos mantém firmes!
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